O caos da saude publica
O sistema único de saúde (SUS), criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, é um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, que abrange desde o atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso universal e gratuito para toda a população do país. Entretanto, enfrenta um longo processo, chamado “caos da saúde pública”, pois mesmo com hospitais com capacidade para atender a milhares de pessoas, os mesmos faltam; profissionais comprometidos; materiais de qualidade para a boa assistência ao usuário; medicamentos; ambiente comprometido com a saúde-doença-cuidado do usuário; e entre outros.
A reportagem feita pelo programa da rede globo, Profissão Repórter, que tem como apresentador principal, e jornalista, Caco Barcelos, mostra, por uma semana, o caos enfrentado pelos os usuários que procuram ajuda, e trabalham nesses hospitais. A reportagem começa, mostrando um hospital em SP, que atende mais de 1200 pessoas por dia. As pessoas que lutam por uma consulta, esperam na fila horas e horas, mesmo aquelas que precisam de um atendimento imediato. Profissionais e estagiários que trabalham lá, dizem que falta muita coisa, inclusive, sabão, medicamentos, pano de cama, entre outras coisas. O segundo hospital fica no CE, onde também se enfrenta longas filas para o atendimento, quadro que muda quando os repórteres chegam. Pessoas em estado grave, são atendidas na recepção do hospital, e aquelas que já foram atendidas e precisam ficar internadas, esperam em macas ou em cadeiras nos corredores. O pronto socorro que tem capacidade para atender 200 pessoas por dia, e atende em torno de 500. “Aqui é infernal!”, fala o diretor do hospital. A reportagem também mostra o desespero de um pai, que tenta a dois dias um atendimento para a filha de dois anos, que está com bronquite e suspeita de pneumonia, mas não há médicos disponíveis, e a sala de exames tem uma fila muito longa de espera. Em um outro hospital em Belém, falta leitos