ciências em vista
Existem inúmeras formas alternativas de combate a pragas nas lavouras.
A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) desenvolveu um inseticida biológico a partir de uma bactéria existente no meio ambiente, que tem se mostrado muito eficaz no combate ao mosquito, eliminando diretamente suas larvas. Mortal para os insetos, o bioinseticida é inofensivo ao homem e aos animais.
As pesquisas avançam e em breve serão lançados novos bioinseticidas, a partir de bactérias específicas, para combater o mosquito da dengue, borrachudos e lagartas.
Promover a Gestão Integrada do Controle de Pragas seria uma forma de reduzir o uso de pesticidas. Alguns especialistas veem como uma componente de um processo mais amplo para uma agricultura “isenta de produtos químicos”, ao passo que outros a veem como um sistema que proporciona o uso mais eficiente de pesticidas químicos. Todos eles, porém, concordam que devem ser escolhidas alternativas de controle das pragas sem o uso de produtos químicos.
As vespas do gênero Trichogramma vêm sendo estudadas há algum tempo pelo seu potencial como agentes de controle biológico. Soltas na lavoura, elas encontram os ovos de diferentes espécies de pragas e, dentro deles, botam os seus. Em alguns dias, as larvas das vespinhas nascem e passam a se alimentar das futuras pragas. Com isso, seu ciclo é interrompido. Além das lavouras de algodão, as de milho também podem ser beneficiadas por esse tipo de controle.
Além do crescimento do uso de agrotóxicos, ainda há o problema da falta de equipamentos de segurança na hora de aplicar o produto, em especial, pelos pequenos agricultores. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, os trabalhadores do campo convivem cada vez mais com os agrotóxicos. A principal consequência é o aumento dos riscos de contaminação de produtos da agropecuária com resíduos químicos prejudiciais à saúde.
Armadilhas com urina bovina+sal de cozinha capturou um