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BREVE HISTÓRICO – segundo Nadler (1984), a atividade de Treinamento e Desenvolvimento foi exercida, inicialmente, de maneira informal – os trabalhadores mais experientes repassavam aos novatos os conhecimentos e habilidades necessários à execução das tarefas. A Revolução Industrial, porém, trouxe uma série de inovações tecnológicas, provocando impactos na relação do homem com o trabalho, tanto nas cidades quanto no campo. Por conta destas mudanças, tornou-se necessário introduzir um tipo mais formal de aprendizagem para os novos e antigos trabalhadores, surgindo, então, a educação de adultos, voltada para conhecimentos e habilidades no trabalho. A Primeira Guerra Mundial, que ocorreu no final deste período, trouxe alguns reflexos para a área, ressaltando-se o reconhecimento da contribuição que o Desenvolvimento de Recursos Humanos poderia trazer para o local de trabalho. Durante o período de depressão, que sucedeu a Primeira Guerra Mundial, a área ficou estagnada, pois havia excesso de mão-de-obra qualificada e, como os recursos financeiros estavam escassos, era mais interessante demitir um empregado menos habilidoso e recrutar um mais habilidoso no mercado. Com a Segunda Guerra Mundial, houve uma diminuição bastante considerável na mão-de-obra, uma vez que jovens trabalhadores foram recrutados para servir na guerra. Assim, tornou-se necessário recrutar para o trabalho grupos até então discriminados, tais como as mulheres e os mais velhos. Houve, então, uma ascensão da atividade de Desenvolvimento de Recursos Humanos, no intuito de preparar estes novos grupos para o desempenho de suas funções. No final da Segunda Guerra, houve um declínio na área, apesar do surgimento de programas em “relações humanas”, com o objetivo de melhorar o ambiente de trabalho. Pontual (1978), citado por Bastos (1991), descreve a trajetória das práticas de T&D, considerando as fases de subdesenvolvimento,