O calcanhar de aquiles da sociedade

Hoje temos cerca de 345 mil menores infratores e adultos criminosos no Brasil, sendo que 17,4% desse numero é representado por menores de 18 anos que estão internados em clinicas de correção ou cumprindo medidas em regime de liberdade assistida, um numero preocupante uma vez que há uma proibição jurídica de encarcerar esses menores em regime fechado numa cadeia ou presídio. Porém na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados tramitam 33 propostas de emenda constitucional reduzindo a maioridade penal que atualmente no Brasil é de 18 anos, mas seria essa a melhor solução para esse problema?
O sistema carcerário brasileiro não atinge seu objetivo, uma vez que a maioria dos condenados ao sair da prisão pratica crime normalmente e não sentem arrependimento por ter praticado antes, sendo que as prisões de hoje estão lotadas, sujas e sem conforto o que complica a cumprição da pena e reduzir a maioridade penal só acentuaria esse problema e tornaria adolescentes, ao sair da prisão, criminosos mais perigosos que antes. Se reduzirmos a maioridade para 16 anos, adolescentes de 15 anos praticarão crimes e assim reduziremos mais até formarmos uma maternidade penitenciaria, se a idade fosse fator positivo, os maiores de 18 anos não cometeriam crimes, quando, na verdade, são protagonistas de mais de 80% deles.

O mais correto seria melhorar o sistema penitenciário e não haver menoridade para crimes hediondos: latrocínio, homicídio, extorsão qualificada pela morte, extorsão mediante sequestro e na forma qualificada, estupro, pedofilia. E melhorar as instituições de correção com utilização de psicólogos para demonstrar aos jovens de que o crime não