Ilíada
VANESSA JULIANA WEBER
ILÍADA – HOMERO: CANTO XX
Artigo realizado para a disciplina
“Literatura Clássica” da graduação em Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná sob orientação da Profª Lourdes Kaminski.
CASCAVEL
2015
1. Introdução
O trabalho a seguir apresentará uma análise do Canto XX, “A batalha furiosa”, da epopeia Ilíada, de Homero. Neste canto participam livremente os deuses gregos muito presentes em toda a obra.
A Ilíada é atribuída à Homero e é o texto da literatura universal que narra a famosíssima “Guerra de Tróia”. Embora bastante conhecido, muitas questões existem em torno da composição, historicidade e até mesmo da relação de tal texto com Homero. Há quem diga que o autor nem existiu, mas que, após séculos de narrativas isoladas, os cantos que compõem o texto foram reunidos sob o nome de Homero.
2. Desenvolvimento
A Ilíada tem uma intenção clara e definida: espelhar o modelo de homem a ser imitado pelo povo grego, além de fundar a coesão desse mesmo povo. O ideal de Belo e Bom guerreiro, encarnado no personagem Aquiles, evidencia a necessidade de infundir na mentalidade coletiva dos Aqueus (um dos povos que formam a cultura grega) um comportamento a ser imitado, um modelo de homem a ser seguido. Também a intenção desse artigo é tratar a obra sob o aspecto mitológico e não histórico. Vejamos como se desenvolve a fábula e o seu significado.
A guerra teve como motivo o rapto de Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta, por Páris Alexandre, príncipe de Tróia. Esse rapto foi causado na verdade por influência da deusa Afrodite. Em uma disputa entre as deusas Hera, Atenas e Afrodite, para saber qual era a mais bela, Páris foi o juiz e escolheu Afrodite. Por ser a deusa do amor, ela ofereceu como retribuição o amor da mulher mais bela da Grécia: Helena. Em visita aos chefes espartanos, os troianos foram recebidos com muita hospitalidade. Mas a paixão fulminante que afetou Páris e