o brincar
QUEIROZ, Norma Lucia Neri d.; MACIEL, Diva Albuquerque and BRANCA Ângela Uchoa. Brincadeira e desenvolvimento infantil: um olhar sociocultural construtivista. Paidéia (Ribeirão Preto). Ribeirão Preto, v.16, n.34, pp. 169-179, Maio/Ago. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2006000200005&lang=pt Acesso em: 29/03/2013.
SINTESE:
O ato de brincar veio conquistando espaços tanto no âmbito familiar quanto no educacional, no RCNE (1998), a brincadeira está sendo colocada como os princípios fundamentais, sendo defendida como um direito. Por tanto, a brincadeira está sendo entendida como atividade que além de promover o desenvolvimento global, incentiva à interação com os pais, a resolução de conflitos e na formação de um cidadão critica e reflexivo.
A infância é marcada pelo brincar fazendo parte de práticas culturais, permitindo que a criança vivência o lúdico e descobrindo-se, tornando capaz de desenvolver o seu potencial criativo, com isso, as que brincam aprendem a significar o pensamento dos parceiros, típicos dos processos simbólicos que passam pelo desenvolvimento cognição de dimensões que integram a condição humana.
A criança é um ser em desenvolvimento, sua brincadeira vai se estruturando com base no que é capaz de fazerem em cada momento, com isso vão construindo novas e diferentes competências que lhe permitem compreender e atuar de forma mais ampla do mundo.
Algumas pessoas encontram dificuldades em conceituar a brincadeira, chegando a uma definição consensual por falta de critérios para se classificar uma atividade como tal, o que depende da relação que se estabelece com a situação, do significado para quem brinca. Para Vygotsky, é uma atividade natural de prazer dos instintos infantis, tanto para os significados social e historicamente produzidos, sendo considerada a brincadeira e o faz de conta como espaço para construção na medida por elas são apropriados de forma especiais.
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