O BRINCAR
RESUMO
Ao longo da história o brincar tem despertado o interesse de educadores, mas apenas no Romantismo ele ganha importância e passa a ser observado e estudado de forma sistemática. Em geral há uma concordância entre os vários autores, de que o brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança e que, quando este não ocorre é sinal de que algo não vai bem. O brincar ocupa o tempo em que a criança não está em atividades de subsistência, alimentando-se ou dormindo, não estando cansada ou doente. Ao brincar a criança cria e recria o mundo à sua maneira, os jogos realizados em ambiente familiar e sem a presença de pressões oferecem oportunidade de descoberta de regras sociais e aquisição de linguagem. Ao jogar a criança não está interessada nos resultados, mas sim na solução de problemas. A mediação de um adulto é considerada positiva por diferentes autores, como Vygotsky, que entendem que esta supervisão ajuda na tomada de decisões, a supervisão seria um sistema de trocas interativas que possibilitaria à criança a aquisição de um sistema de signos, fundamental para a tomada de decisão. Jogo é coisa séria, é através dele que a criança se prepara para a vida adulta, a criança não tem consciência do treinamento que o jogo realiza, no seu mundo lúdico ela tem consciência do papel de adulto que desempenha, ela se sente crescer com suas conquistas lúdicas. Para ela o brincar representa o que o trabalhar representa para o adulto.
Palavras chave: Brincar - Jogo - Criança.
INTRODUÇÃO
O interesse pela brincadeira das crianças não é algo recente em nossa história. Na verdade, o brincar foi se tornando reconhecido e se legitimando como a principal atividade das crianças ao longo da história. Somente no Romantismo, o brincar, se torna importante, o que faz com que autores interessados no desenvolvimento infantil lhe dessem importância e assim começassem a observá-lo e a estudá-lo.
A partir de então, vários foram os autores que