O Brasil na Década Perdida

O Brasil no Período da Década Perdida No período denominado economicamente como Década Perdida, a economia brasileira sofreu diversas mudanças e oscilações conseqüentes dos projetos de governo que visava conter a inflação acelerada do período, onde o controle da alta dos preços era uma meta quase impossível de ser alcançada pelo Governo, juntamente aos objetivos do então governo que se colocava no interesse de alcançar o crescimento econômico vivido no período do “milagre econômico”, porém com um grande entrave que era a alta da inflação que superava a casa dos dois dígitos, o que configurava um grande desafio para o Governo e sua política econômica, porém o Brasil, regido em seu Ministério do Planejamento por Delfim Netto, acreditava que o momento ainda era propicio para o desenvolvimento do país, e o seu crescimento seria apenas uma conseqüência. Com o objetivo de conter os índices inflacionários, o Governo adotou medidas econômicas que consistia em uma correção monetária visando o congelamento de preços para conter o crescimento da inflação, assim entre os anos 80 a 85 houve a instalação de movimentos inerciais, em que, a inflação passada reproduzia-se no presente com um movimento ascendente nos preços, alimentados pela correção monetária generalizada, com a adoção de indexadores contratuais e remarcação de preços, onde, a proposta para combater este cenário, foi através do Plano Cruzado, sendo este o primeiro plano visando controlar a inflação de maneira heterodoxa com os seguintes princípios: criação de uma nova moeda; extinção da indexação; congelamento de preços públicos e privados; fixidez da taxa de câmbio, tendo como destaque e como principal objetivo do plano o congelamento dos preços, em uma tentativa de romper com a estrutura altamente indexada de reajustes e reduzir assim o índice inflacionário. No primeiro momento a economia do Brasil alcançou destacável relaxamento, porém as estratégias do Plano Cruzado não duraram muito tempo, sendo que