Década Perdida
A década perdida é uma referência à estagnação econômica vivida pela América Latina durante a década de 1980, quando se verificou uma forte retração da produção industrial e um menor crescimento da economia como um todo.1 Para a maioria dos países, a década de 80 é sinônimo de crises econômicas, volatilidade de mercados, problemas de solvência externa e baixo crescimento do PIB ou no caso do Brasil houve inclusive queda.1
No Brasil, a década de 80 trouxe o final do ciclo de expansão vivido nos anos 70 (milagre econômico2 ).
Possui por características grande desemprego, estagnação da economia e índices de inflação extremamente elevados. Houve também, na década perdida, perda do poder de consumo da população. Na década perdida há um aumento da dívida externa fazendo que aumente o déficit fiscal.
Os anos 80 no Brasil: aspectos políticos e econômicos
A década de 80 no Brasil ficou conhecida como a década perdida (do ponto de vista econômico, do crescimento e do desenvolvimento) e terminou com uma hiperinflação. Curtir
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Ainda ao início dos anos 80 do século passado o Brasil vivia a ditadura militar. Porém, o presidente Ernesto Geisel, já desde o final da década de 70, acenava para a criação de condições de uma abertura política “lenta, gradual e segura”, a qual deveria levar o país, futuramente, a algum tipo ainda não claramente definido de governo civil, o que pressupunha o fim do militarismo (MARQUES e REGO, 2005). Ao longo da década de 80, pressões por eleições resultou no movimento de “Diretas Já”, um envolvimento cívico de várias camadas da sociedade, o qual contou com a participação de intelectuais, artistas, pessoas ligadas à igreja (e outras religiões que não a Católica), partidos políticos (que se formavam como o PT, PMDB e PSDB), entre tantas personalidades políticas.
A bandeira deste movimento era pela promoção do processo de redemocratização do país, possibilitando a