O belo e o feio
A palavra estética tem muitos significados válidos e vai da beleza física até a beleza crítica.Geralmente nós associamos o termo estética a uma idéia de beleza ou a idéia de centros ou clínicas de estética, academia de ginástica onde pessoas podem fazer vários tratamentos com o objetivo de melhorar a sua aparência física no sentido mais diário e corriqueiro; mas também a estética é uma ciência que remete para a beleza e também aborda o sentimento que alguma coisa bela desperta dentro de cada um de nós. Na minha concepção a beleza depende de como cada um interpreta pois há vários tipos de estética.
De um lado, dentro de uma tradição iniciada com Platão há os filósofos que defendem a existência do “belo em si”, de uma essência ideal, objetiva, independente das obras individuais. Por outro lado, temos os filósofos empiristas, como David Hume, que relativizam a beleza, reduzindo-a ao gosto de cada um. Aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente, daí o ditado “ Gosto não se discute”
Para Platão o belo é identificado com o bem, com a verdade e a perfeição; para ele a beleza é a única coisa que resplandece no mundo.
Kant afirma que o belo é “aquilo que agrada universalmente ainda que não possa justificá-lo intelectualmente”. Para ele, o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito. A beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. E essa mudança, que se reflete na arte, depende mais da cultura e da visão do mundo presentes em determinada época do que de uma exigência interna do belo.
Para Kant, quando se afirma que algo é belo isso é feito sem ter por base um conceito que respeite essa afirmação, ainda que seja válida para todas.
A associação entre o belo e o bom teve por consequência a associação do feio e do mau. O problema do feio está contido nas colocações que são feitas sobre o belo. Por princípio, o feio não pode ser objeto da arte. No entanto, podemos distinguir, de imediato,