O Banquete
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A FILOSOFIA
PROF: ERMANO R. NASCIMENTO
ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO DE PLATÃO:
O BANQUETE
LUCAS GOMES DE BARROS E SILVA
RECIFE, 08/03/2014.
INTRODUÇÃO
A obra O banquete, de Platão, retrata um debate após uma confraternização entre Sócrates, Fedro, Pausânias, Alcibíades, o médico Erixímaco, o comediógrafo Aristófanes, e o próprio anfitrião desse symposium, o poeta Agatão sobre a natureza, o significado e o benefício do Amor. Cada um procurando expor seu entendimento e sentimento a respeito do tema.
DESENVOLVIMENTO
Platão escrevia muito em forma de diálogo e em suas obras persistia em argumentar sobre virtudes ou sentimentos. No caso do “O Banquete”, seguimos em um debate sobre Eros (Amor), após uma festa regada a excessos. Depois de muito beber todos os envolvidos concordam em discutir sobre a natureza, significado e beneficio do amor, cada um expondo seu entendimento e sentimento sobre o mesmo.
Sócrates chega após a festa e participa do debate, deixando para falar entre os últimos. Fedro é o 1º a opinar sobre o conceito de amor e defende que tal “Deus” existe desde o início do mundo e que não há mais nada virtuoso do que amar. Pausânias é o 2º, explicando que o amor é duplo, sendo ele bom ou mal. Para Erixímaco, o amor exerce uma harmonia entre alma e corpo. Aristófanes relata que o homem desconhece o amor e que a natureza humana possui três gêneros: o masculino, feminino e o chamado andrógino. Ágaton decide enumerar os dons do amor e suas virtudes e não apenas enaltecer o que tal “Deus” faz com o homem.
Quando Sócrates começa seu discurso, favorece o conceito de Ágaton e esclarece que ninguém ama o que tem: “O que deseja, deseja aquilo de que é carente, sem o que não deseja, se não for carente.”. O amor é uma eterna busca, um desejo que sempre está no mais além.