O Banco Mundial e a Gestão da Educação Brasileira
Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia.
Curso: Pedagogia
Disciplina: Gestão e Organização de Sistemas Educacionais I
Aluna: Leila Lopes Barbosa Cunha
O Banco Mundial e a Gestão da Educação Brasileira
Texto: Fonseca, Marília.
A participação do Banco Mundial no âmbito das políticas públicas brasileiras se dá a partir dos 90 considerando o papel que desempenha junto aos países mais pobres, como estrategista do modelo neoliberal de desenvolvimento e também como articulador da interação econômica entre as nações, inclusive, para negociação de sua dívida externa.
O banco comporta cerca de 180 países, afirmando sua presença mundial como financiador de projetos para o setor público e privado.
Os créditos oriundos do BIRD no setor público brasileiro constituem pouco mais de 10% da dívida externa do país.
Concessão de créditos a projetos de infraestrutura – energia, transportes, saneamento, urbanização.
O papel de influência desta entidade cresce, principalmente, a partir dos anos 80, com uma reestruturação do Banco com a finalidade de ter uma atuação mais política, especialmente no que se refere ao monitoramento do processo de ajustes estruturais junto aos países-membros, como base para implantação do globalismo econômico e comercial. Atuação esta que cabia historicamente ao FMI.
Na metade da década de 70, sob nova visão política o BIRD deslocou a prioridade da educação formal para outras modalidades menos custosas de ensino, como programas de educação à distância, por rádio e televisão).
Ocorre uma mudança de orientação do Banco: a relação causal educação/crescimento/igualdade foi substituída pelo enfoque adaptativo de educação para a pobreza no contexto da segmentação do mercado de trabalho e pela diretriz de barateamento dos custos do ensino público. Banco Mundial – discurso de caráter humanitário – justiça social das nações mais pobres, ou eufemisticamente “ em desenvolvimento” – Carro –chefe da atuação