O Banco Mundial como refer ncia para a justi a social no terceiro mundo
A concepção de educação para articular a primazia do acesso, bem como a equidade e qualidade do sistema de ensino converge para a formação básica e, se constitui em pacotes de medidas formulados para os países em vias de desenvolvimento, abrangendo um amplo conjunto de aspectos macro para micro escolar. A partir dos anos 80, em virtude da perceptibilidade obtida pelo Banco Mundial, superando, inclusive, organismos internacionais destinados a cuidar dos assuntos pertinentes à educação como a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), sua atuação se remete à década de 1960, mais precisamente ao ano de 1963, quando concedeu o primeiro crédito educativo para financiar a educação de nível médio para a Tunísia. Com o pretexto de conter ou amenizar o acelerado crescimento da pobreza nos países do Terceiro Mundo, o Banco Mundial passou a conceder empréstimos para financiar o desenvolvimento do setor agrícola, visando evidentemente, promover o aumento da produtividade. Para tanto, foi necessário programar reformas no ensino, já que a educação era vista como fator essencial para o crescimento econômico. Isto quer dizer que a educação deveria preparar e fornecer os técnicos para os setores produtivos. Foi em 1970 que aconteceu o primeiro empréstimo, este concedido ao governo pelo Banco Mundial com o olhar voltado para o ensino profissionalizante em níveis industrial e agrícola, sendo que o mesmo se deu entre os anos de 1971 e 1978, e que tinha por meta o desenvolvimento de um sistema de planejamento e também de gerenciamento em vias da reforma da educação do Brasil. Tendo como um dos objetivos, atingir em torno de 16% do número total de alunos com matrículas em cursos técnicos industriais e