O anao
Nome: Luís Graça Amaral Turma: 11º2 N.º:4627
I – Referência bibliográfica1
Lagerkvist, Pär (1944). O Anão, 18º edição. Antígona Editora. Lisboa
II – Nota biobibliográfica do autor
Pär Fabian Lagerkvist nasceu em Växjö Småland a 23 de Maio de 1891. Foi um escritor sueco tendo sido premiado com o Nobel de Literatura de 1951. Morreu em Estocolmo a 11 de Julho de 1974.
III – Classificação da obra
Modo Literário:
Narrativo Poético Dramático
IV – Síntese da obra
O Anão é passado numa corte italiana renascentista, especificamente ao século XIV, nomeadamente devido ao que o livro nos descreve sobre a fome, a peste e a guerra, denominadas por trilogia negra.
O Anão é uma história sobre o Bem e o Mal. Talvez o autor tenha situado nesta época e neste espaço para puder de melhor forma ilustrar a dupla faceta humana.
Piccolino é o anão que após ter sido rejeitado pela sua mãe foi vendido por esta ao príncipe para servir como bobo da corte. Porém, Piccolino é muito mais do que o bobo da corte.
Quer por iniciativa própria, quer por indicação do príncipe, Piccolino age deliberada e conscientemente cometendo todo o tipo de atrocidades com vista à extinção humana de quem sente o mais profundo desprezo.
Nesta obra, Piccolino assume-se como a personificação de Satanás sente a necessidade da prática do mal como se tratasse da sua religião. A rejeição que sente por parte dos homens e da própria mãe que o abandonou fá-lo ser um ser angustiado, com receios, medos e desconfiança de todos os homens que lhe são diferentes.
Desconfia de tudo o que é diferente de si. Trata com dureza e desprezo a jovem princesa Angélica por ter sido seu amo desde quando ela era bebe. Exalta com admiração o assassino Bocarrossa devido à sua mente destorcida tal como a do anão.
O falcoeiro tira o capuz ao falcão e o Príncipe percebe que o seu lado maligno tem andado à solta, dando-se início a uma guerra.
Mestre Bernardo (que é um retrato