Lubrificação
Curso: Mecânica
Disciplina: Lubrificação II
Normas NAS 1638 e ISO 4406
Hiago Marques Mota
Guarapari, 18 de Novembro de 2014
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, os equipamentos hidráulicos tiveram uma evolução marcante na busca de redução de peso, tamanho de seus componentes e pressões de trabalho. Para um mesmo tamanho nominal as válvulas tiveram sua capacidade de vazão duplicada ou triplicada e as pressões de trabalho aumentaram em 50% ou mais. Atualmente existem bombas de engrenagens com capacidade de pressão de 250 bar a 300 bar. Caminhões modernos operam com bombas de combustível que chegam a 30.000 PSI, uma tremenda evolução, se pensarmos que há 10 anos operavam com pressões na ordem de 3.000 PSI. Esta evolução foi alcançada através de grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento de máquinas mais precisas e mais produtivas, que fabricam componentes e peças com alta precisão dimensional e geométrica, permitindo o uso de folgas menores e melhor balanceamento hidráulico. Como resultado obtemos menores vazamentos internos, maior precisão e maior velocidade nos movimentos. Os comandos eletrônicos associados aos equipamentos hidráulicos, acrescentaram novas exigências de qualidade e precisão. Em decorrência das menores folgas, os equipamentos hidráulicos se tornaram mais sensíveis aos contaminantes sólidos em suspensão nos fluidos e o controle dessa contaminação passou a ser indispensável para assegurar o funcionamento e a longa vida de válvulas, bombas e motores. Há portanto a necessidade de se determinar, com clareza e precisão, qual o nível de limpeza que o fluido deve ter, para garantir o perfeito funcionamento dos sistemas hidráulicos. Há muitos anos, organizações como NFPA, ASTM , SAE , ISO, NAS , entre outras, têm estabelecido critérios para determinar o nível de contaminação dos fluidos. Atualmente as normas internacionais mais aceitas são