O advogado no contexto interpessoal

“Advogado no contexto interpessoal”

Ideias principais: No texto, o autor apresenta uma série de ideias das quais qualquer advogado que importa-se com sua relações com as pessoas, visando principalmente o cliente, deve estar provido para que tenha uma boa atuação jurídica. Primeiramente, para que todo o processo de identificação do cliente seja desenvolvido um item básico mas não menos importante deve ser solucionado, o autoconhecimento. O autoconhecimento permite ao advogado compreender o seu próprio potencial, e podendo com isso criar uma autoconfiança da qual é imprescindível para a atuação perante uma situação complicada. Dentre as principais ”armas” do autoconhecimento apresentasse a melhor aceitação de críticas alheias, pode parecer meio contraditório, mas até mesmo os maiores gênios da humanidade receberam ao longo da sua carreira inúmeras críticas, aceitando e transformando isso em um meio a mais para se obter conhecimento. Além disso a compreensão de crenças e a revelação de potencias anteriormente desconhecidos está intrinsecamente relacionado ao autoconhecimento. Porém, não há motivos de se ter esse poderoso mecanismo interno se não coloca-lo em pratica. Inúmeras habilidades pessoais são essenciais no relacionamento com as pessoas, e todas provindo do autoconhecimento. Um bom observador, por exemplo, discrimina detalhes em seu cliente que não podem ser obtidos através da fala, detalhes que podem por exemplo levar a percepção de situações inusitadas, como perceber um tique de um réu ao ficar nervoso, um pequeno desvio do olhar para disfarçar alguma situação, tudo se soma para que o resultado final seja o mais próximo do esperado. Para se obter essa riqueza de detalhes no observar, o observador deve ser paciente, fixar em uma situação e não se distrair sem que extraia dali o máximo de informações necessárias para o caso, respeitar a situação do outrem mas ao mesmo tempo perceber qualquer movimento que posso entregar sua atual situação,