Escravidão Moderna
Segundo o artigo lançado Por Stefano Wrobleski, da revista Repórter Brasil, Roseana Sarney vetou lei contra a escravidão que seria sancionada no Maranhão, estado considerado um dos principais fornecedores de mão de obra escrava, ao lado de Tocantins segundo um levantamento de 2007 da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae). Rosana Sarney alega que “... o texto é incompatível com o artigo 43 da Constituição do Estado do Maranhão, que garante ao Poder Executivo exclusividade para propor leis de natureza tributária, categoria na qual, no seu entendimento, o projeto de lei estaria incluído.” Mas, este veto demonstra um retrocesso na conquista dos direitos humanos adquiridos lentamente depois de um longo período de escravidão que, infelizmente, ainda não terminou.
Como o Brasil é um país agroexportador, as grandes empresas agrícolas, como a Cutrale, acabam por desempenhar papel importante no senário político-econômico. Consequentemente, ganham privilégios como ao fato relatado no artigo acima, onde não são devidamente punidas por infringir as leis trabalhistas.
Juntamente a isso, há um grande impasse politico provocado pela bancada ruralista, cuja é formada por grandes latifundiários, que se beneficiam por sua grande força politica impedindo maiores avanços na aplicação de leis já efetivas, gerando impunidade aos agricultores que visam lucros, cada vez maiores as custa de condições precárias de trabalho e mão de obra barata, ocasionada pela aliciação ilícita desses trabalhadores, que na maior parte das vezes saem dos seus estados impulsionados, pela seca e abandono social, em busca de condições melhores de vida. Para que haja uma mudança nesse senário lamentável será necessária uma mudança politica, uma restruturação social para todos possam usufruir de forma digna seu trabalho sem que precisem sair dos seus estados de origem, além de uma fiscalização mais rigorosa as formas de trabalhos usados principalmente nos grandes