Escravidão Moderna

Introdução
O presente artigo tem por objetivo abordar o assunto “Escravidão Moderna”, indagando principalmente o que é esse tema, como se apresenta na atualidade, quais são suas características, casos de empresas indiciadas por essa prática ilícita e a correlação com os direitos de primeira geração.
Escravidão Moderna
Escravidão moderna é uma expressão genérica para aquelas relações de trabalho na qual pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob a ameaça de indigência, detenção, violência e inclusive morte.
Embora a escravidão no Brasil tenha sido oficialmente extinta em 13 de maio de 1888, em 1995 o governo brasileiro reconheceu a existência de condições de trabalho análogas à escravidão no território nacional. Entre 1995 e 2005, 18 mil trabalhadores foram libertados por ações conjuntas do Ministério do Trabalho e Emprego e das polícias estaduais e federais.
A forma mais conhecida de trabalho escravo é a escravidão como propriedade, na qual trabalhadores são comercializados como bens vivos, patrimônio dos senhores de maior poder aquisitivo. Eles são comprados, vendidos ou trocados sem receber nada ou qualquer benefício pessoal pelo seu trabalho. Mas, a expressão escravidão moderna possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra ou venda de pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidações. Muitas dessas formas de trabalho são acobertadaspela expressão trabalho forçado, embora quase sempre impliquem o uso de violência.
Atualmente a escravidão configura-se por diversas maneiras, sendo uma delas gerada por dívidas, onde a pessoa se sujeita a trabalhar arduamente em troca de uma quitação financeira (embora nem todas as quitações de débitos através de trabalho constituam-se em trabalho escravo).
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