O ser humano seria capaz de matar os seus concorrentes para obter vantagens ou chegar ao ápice da carreira profissional? E a ética profissional onde fica quando as pessoas chegam a esse extremo seguindo esse caminho ou utiliza meios ilícitos para tal? É na tentativa de responder e fazer uma reflexão a esse respeito que teremos como pano de fundo o filme “O corte” de Costa-Gavras, que tem como enredo a história de um executivo que perdeu o emprego e depois de alguns anos na mesma situação, desesperando-se toma a decisão de matar seus concorrentes que disputava a vaga de emprego na sua antiga empresa e consequentemente matar seu atual ocupante, sendo o único candidato com gabarito para ocupar o cargo vago novamente. Quando se fala de ética profissional é necessário e importante ter em mente o que configura essa ética profissional. Segundo o site “significados.com”, conceitua ética profissional como “conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta” (autor desconhecido). Ou seja, o profissional precisa ter um comportamento que não fira as normas estabelecidas na empresa, bem como, na sociedade em que esta inserida. Assim, ao obedecer estas regras e a legislação vigente ele será considerado um profissional ético. Mas, nesta sociedade em que o mercado de trabalho esta cada vez mais concorrida e exigente muitos cidadãos tentam burlar, enganar, iludir, trapacear, colocando informações falsas no currículo, tentando o tempo todo eliminar seus concorrentes utilizando formas ilícitas para obter vantagens. Tendo essas atitudes que não é considerado um comportamento eticamente correto, fere a conduta e as regras de comportamento estabelecida coletivamente, pois transgride um compromisso social. Desta forma, o indivíduo vive um conflito entre os interesses individuais e a ética profissional, embora por várias vezes haja a necessidade de sacrificar um desses em prol do outro. Assim,