A visão de Evanildo Bechara e Marcos Bagno sobre os diferentes tipos de linguagem na escola
Marcos Araújo Bagno nasceu em 21 de agosto de 1961 em Cataguases (MG), mas viveu em diversos Estados ao longo da vida. Em 1994, se tornou professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB). Em 2002, atuou no Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas até 2009 e transferiu-se para o Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução. Iniciou sua carreira de escritor ao receber o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura pelo livro de contos A Invenção das Horas, em 1988. A partir desse marco vieram outras trinta obras literárias até o momento e inúmeros prêmios, incluindo "Jõao de Barro” (literatura infantil, 1988) e "Carlos Drummond de Andrade” (poesia, 1989).
Evanildo Cavalcante Bechara nasceu no Recife (PE), em 26 de fevereiro de 1928. É um professor, gramático e filólogo brasileiro.É membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra. Professor Titular e Emérito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), além de titular da cadeira nº 16 da Academia Brasileira de Filologia e da cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras. É autor de várias das principais gramáticas da língua portuguesa destinadas tanto ao público leigo quanto a profissionais da área. É ainda editor da revista Confluência, dedicada a temas linguísticos, editada pelo Liceu Literário Português.
De acordo com Marcos Bagno a função da escola é o ensino de conteúdos que as pessoas ainda não conhecem. Para ele, também existem conhecimentos que se aprendem no cotidiano, porém há outros que só temos acesso através do ambiente escolar. Pois, além de ser um lugar de socialização, a escola também é um espaço de letramento, desde a infância o ser humano se apropria da língua materna, e assim ao longo do tempo seus conhecimentos aumentam gradativamente e que dependem da escola,