Ensinar gramática ou não, eis a questão!
Fabiane Zucon[1]
Tatiane da Silva Skora[2]
Orientadora Profa. Dra Glaucia da Silva Brito
RESUMO:
O presente artigo tem como intuito mostrar, através da visão de diferentes autores, posicionamentos e sugestões a respeito do ensino de gramática na escola. Para atingir tal objetivo, foi utilizada a metodologia bibliográfica para que se pudesse estudar o melhor modo de o professor ministrar as aulas de gramática, sem que para isso tenha a necessidade de mostrar a língua de modo inatingível ao aluno.. O ensino da gramática deve sim ser apresentado ao aluno já que é uma regra a qual todos devem seguir em determinadas ocasiões, e, cabe aos professores, tornarem-se unânimes na maneira de como serão repassadas as regras aos alunos, de modo que seja de forma prazerosa e sem deixar longe do alcance real dos alunos.
PALAVRAS-CHAVE: Gramática, Professor, Ensino
INTRODUÇÃO
Sempre que pensamos no ensino de gramática, nos perguntamos como devemos ensinar para nossos alunos, qual o tipo de gramática é o mais adequado, tal preocupação não nos vem à toa, pois ao longo dos anos vemos que nossos alunos se interessam cada vez menos pela língua portuguesa e vemos também que cada vez mais nossa norma dita “culta” está se perdendo no espaço. Para tentar desvendar o “mistério”, neste trabalho definiremos os diferentes tipos de gramática e mostraremos a visão de alguns especialistas no assunto. Possenti (1996, p. 64) define três tipos de gramática: a gramática normativa, a gramática descritiva e a gramática internalizada.
A primeira definição de gramática – conjunto de regras que devem ser seguidas – é a mais conhecida do professor de primeiro e segundo graus, porque é em geral a definição que se adota nas gramáticas pedagógicas e nos livros didáticos. (POSSENTI, 1996, p.64)
A gramática normativa é a que os professores de língua portuguesa julgam ser a mais correta, já que ela