a virtude da justica

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Este é um texto sobre virtude, não deve causar espanto se o texto se refere á virtude em lugar da justiça. É que um homem ao falar da virtude, não se fala de outra coisa senão da própria justiça. E que um homem virtuoso é, essencialmente, um homem justo. Mas e o que é um homem justo, senão um homem virtuoso? Para tanto devemos compreender, antes de mais nada, o que é esta virtude, a justiça, uma vez que sem ela as demais virtudes, quaisquer que sejam, não são possíveis. Apesar disso, saber como devemos ser, ou seja, saber que devemos ser justos, e portanto saber o que é a justiça, não nos tornará justos. Como então tornar-nos-emos justos?
Não se cogita da justiça na riqueza, mas na pobreza. Não se cogita da justiça quando o contrato e cumprido, mas quando é rompido. Não se cogita da justiça quando consideramos que a lei é legitima, mas quando consideramos que não seja. O discurso a justiça so surge no momento em que ela não está presente. Discutimos o que PE a justiça exatamente porque ela não se realizou. Para enfrentar essa questão, devemos iniciar por um problema, porque, afinal de contas, a justifica é um problema, e, como já disse só se revela plenamente quando nos deparamos com problemas Vejamo-lo então.
Em uma cidade da Europa, uma mulher estava a ponto de morrer de um tipo muito raro de câncer. Havia um remédio, feito a base de radio, que os médicos imaginavam que poderia salvá-la, e que um farmacêutico da mesma cidade havia descoberto recentemente. A produção do remédio era cara, mas o farmacêutico cobrava por ele dez vezes mais d que lhe custava produzi-lo. Heuz, o marido da enfermeira, disse ao farmacêutico que sua mulher estava morrendo e lhe pediu que vendesse o remédio mais barato ou que o deixasse pagar depois pelo mesmo. Mas o farmacêutico respondeu: “Não, eu descobri o remédio e vou ganhar dinheiro com ele”. Assim, tentados todos os meios legais, Heinz se desespera e considera arrombar a farmácia para furtar o remédio para sua esposa. Deve

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