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Há uma polêmica em torno do uso das redes sociais no ambiente de trabalho. Enquanto poucas empresas liberam e até incentivam o seu uso, a maioria ainda vê com maus olhos o acesso dos seus funcionários a essas redes.
Considerando que a maior fonte de tráfego de toda a internet está direcionada a estes sites, e que visitá-los já se tornou uma prática comum do internauta brasileiro, existe mesmo a necessidade de bloquear o seu acesso?
Preocupação das empresas
É uma prática comum, especialmente em grandes empresas onde há um uso rotineiro do computador, que se estabeleçam regras para o seu uso. Dentre essas regras, é mais comum ainda proibir o uso de msn (windows live messenger), orkut, facebook além de redes sociais menos conhecidas e até mesmo o acesso aos e-mails pessoais em alguns casos. Os motivos indicados pelos diretores e gerentes se devem geralmente a razões ligadas à saída de informações sigilosas ou a preocupação com a imagem da própria empresa na web que pode ser comprometida pelo suposto mal uso do funcionário.
Mas o principal argumento na grande maioria dos casos é de que o uso das redes sociais compromete a produtividade. Há a imagem coletiva do funcionário que, enquanto tem acesso ao orkut, facebook e MSN, entre outros, interrompe o trabalho para cuidar de assuntos pessoais. Mas, será que isso é verdade? Os trabalhadores são seduzidos a não trabalhar pela simples possibilidade de falar com amigos pela internet?
O ambiente de trabalho no passado
A criação de um ambiente de trabalho livre de interferências não é novidade, mas uma meta geral de empreendedores dos últimos cem anos.