A Violência contra a mulher
Violência contra a mulher estudo revela predominância de viés policialesco na cobertura noticiosa do tema
Estudo coordenado pela ANDI – Comunicação e Direitos e pelo Instituto Patrícia Galvão no âmbito do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero (Eixo Comunicação e Mídia), da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República.
Brasília, setembro de 2011
Cobertura sobre os casos de agressão
ganha destaque, mas debate sobre Lei Maria da Penha é esquecido
Estudo revela comportamento da imprensa diante do tema
Violência contra a Mulher
Noticiário está focado em casos individuais, em detrimento de discussão mais ampla sobre o fenômeno
Fontes oficiais são as mais citadas nas reportagens, em especial representantes da Polícia
Mais de 20% das notícias sobre o tema são destacadas em chamadas de capa
Conflitos e contradições na aplicação da Lei Maria da Penha não são foco de atenção. Políticas públicas também permanecem fora da pauta.
Monitoramento pioneiro teve como base a produção editorial de 16 jornais de todo o País ao longo de 2010. Foram analisadas 1.506 notícias
Dados extraídos do estudo “Análise da Cobertura da Imprensa sobre
Violência contra Mulher”.
3 | Resumo executivo “Violência contra Mulher”
embora a violência cometida contra mulheres seja pauta presente nos jornais impressos brasileiros – tanto os de veiculação nacional como os de alcance regional/local –, a qualidade desse noticiário, em termos de abrangência e aprofundamento investigativo do conteúdo, ainda encontra desafios.
Estudo pioneiro realizado pela ANDI – Comunicação e Direitos e pelo Instituto Patrícia Galvão, no âmbito de projeto vinculado ao Observatório Brasil de
Igualdade de Gênero (Eixo Comunicação e Mídia), revela que o foco majoritário dessa cobertura está em fatos individualizados, relatados a partir de um viés policial, deixando de lado uma abordagem mais ampla do problema.
O monitoramento – que