A vida imitando a arte ou a arte imitando a vida?

Em geral, podemos definir o Renascimento na Itália como um súbito reviver dos ideais da cultura Greco-romana. Mas, em uma definição mais ampla, o Renascimento teve como ideal a valorização do homem e da natureza, oposto a ideia de divino e sobrenatural, conceitos da Idade Média. Enfim, no Renascimento, seus artistas tinham como base os valores da época. É no período renascentista que os artistas trazem consigo um estilo pessoal, características próprias, pois é nesse período que a ideia de liberdade e individualismo, consequentemente, se descobre. Um dos principais autores da época foi Massacio, sendo o primeiro pintor do século XV a pintar imitando o real, a reproduzir a realidade como ela é. E conseguimos identificar essa sua característica na obra “Santíssima Trindade” e no painel “Madona com o Menino”. Fra Angelico, outro principal autor da época, também se interessa pela realidade, porém, sua crença afeta suas obras e a tendência religiosa faz parte de sua arte. “O Juízo Universal e Deposição” é um exemplo de encontramos além dos princípios do Renascimento, também um sentido místico. Paollo Ucello compreende o mundo seguindo os conhecimentos científicos da época. Em suas obras faz uso da matemática para retratar a realidade. Mas o uso da imaginação e fantasia também é uma característica desse autor, como em “São Jorge e o Dragão”. Piero della Francesa tenta retratar que a função da pintura não é representar um acontecimento. Por isso, suas obras apresentam uma composição geométrica. A obra “Ressurreição de Jesus” é um bom exemplo dessa sua característica. Para Botticelli a beleza estava ligada ao ideal cristão. Então, só existia beleza em seus quadros porque estavam associados a graça divina. “Nascimento de Vênus” é sua mais famosa criação. Outro autor, Leonardo da Vinci, buscava o conhecimento científico e a beleza artística. Da Vinci pintou pouco, mas pesquisou e realizou trabalhos diversos do conhecimento humano. Obras como “Anunciação” e