a variação lingüística nos livros didáticos
A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS
O estudo linguístico nos livros didáticos vem ganhando forças nos últimos anos, entretanto a forma com a qual aparecem esses estudos nos livros ainda geram muitas especulações, os livros em sua maioria tratam do assunto como algo apressado e sem aprofundamento, como se fosse mera fonte de curiosidade para os alunos, e por muitas vezes aparecem com informações inadequadas de amostras de variações que não correspondem à realidade, o que distancia ainda mais o aluno da complexa dinâmica de sua língua.
Outro aspecto preocupante presente nos livros didáticos sobre estudo linguístico é que não é evidenciada a importância de estudar e conhecer a língua fora do âmbito estrutural. É fundamental para um falante e estudante da língua conhecer aspectos que fujam às regras da gramatica para compreender seu processo, seus fatores sociais e históricos, sua evolução, sua dinâmica e complexidade para então entrar em um processo reflexivo que aborde a compreensão das regras que a regem.
Contudo, capítulos sobre variações linguísticas ainda aparecem rasos e incompletos nos livros didáticos e fatalmente seguidos por inúmeros capítulos de gramatica. Analizaremos no livro do primeiro ano do ensino médio, de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhaes, da editora Saraiva, possíveis aspectos mencionados acima.
Analise
O livro de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhaes, da editora Saraiva, apresenta um capitulo sobre a variedade linguística e a variedade linguística dentro da produção textual, no qual traz um breve comentário sobre a pluralidade de língua existentes no brasil, entre elas as línguas indígenas, o livro não se limita apenas as variedades regionais, são citadas variações de classes sociais, gerações, grau de escolaridades e grupos sociais, restringido especificamente à esses tópicos mas de novo evidenciado como fator de mera curiosidade, sem aprofundamento e sem exemplificações,