A universidade pública sob nova perspectiva
A universidade pública durante toda sua existência tem um papel essencial perante a sociedade, que consiste em discussões de pontos de vista distintos, abertos a debates. A partir do século XX a educação passou a ser considerada como direito do cidadão, tornando-se assim um principio indissociável da ideia da democracia. Em suma, a universidade sempre foi, e ainda é considerada um reflexo da sociedade, atribuída por ela a sua legitimidade, sendo um órgão público, autônomo, político e laico. Segundo Marilena Chaui em seu texto “A universidade pública sob nova perspectiva”, a legitimidade foi fruto da “autonomia do saber”, que no âmbito universitário é o local onde se desenvolve e se transmite o conhecimento.
A ideia de pesquisa de acordo com Franklin Leopoldo e Silva consiste primordialmente a uma não estagnação do conhecimento já adquirido pelo professor, a fim de transmitir uma informação adequada ao corpo discente em sua formação nas universidades. Assim, a autonomia da consciência individual é o objetivo principal da formação de indivíduos. Esta individualidade dá-se no âmbito social, influenciados por suas culturas, consequentemente cada ação tem uma forma coletiva. Retomando o pensamento de Chaui, a partir de uma visão de universidade operacional que é regida por contratos de gestão avaliada por índices de produtividade, a universidade passa a ser baseada em normas e padrões que cada vez mais se distanciam do objetivo central, que é a busca por conhecimento. Franklin, afirmava que a formação do pesquisador era exercida cada vez menos no contexto cientifico, e mais no ambiente político-institucional. De certa forma existia uma dependência do pesquisador com a esfera política, pelo fato deste ser o transmissor de conhecimentos, fazendo com que a comunidade que ele se insere também se torna política.
Dentro do modelo capitalista, cada vez mais se torna necessário o maior aproveitamento do tempo, assim, todas