A transformação e transição na Praça da Sé.

1 CAPITULO I: A PRAÇA DA SÉ E O GOLPE MILITAR
1.1 CIDADE DE SÃO PAULO. UM OLHAR HISTÓRICO TURÍSTICO
A principal e mais populosa cidade do Brasil é amigável, ganha espaços para caminhar e é uma das melhores opções de passeio da América do Sul no que se refere a exposições, restaurantes, festas e moda.
Nesse mundo dos urbanistas paulistas, que tentaram buscar a urbe desejada mas tendo que viver com a qual têm -onde habitam mais de 19 milhões de pessoas-, ocorreu a ideia que a São Paulo deveria acompanhar a frase "a cidade que não pode parar", fazendo referência às constantes intervenções que recebeu ao longo do século XX e nos 10 anos que leva a atual centúria.
A frase passou também a ser utilizada com fins turísticos. São Paulo não tem as belezas naturais nem as festividades que se anotam no Rio de Janeiro ou em Salvador de Bahia. Por outro lado mostra muito dos atrativos próprios de uma grande cidade ao ponto que alguns se atreveram a qualificá-la como "a Nova York da América Do sul", comparação que incomoda tanto aos ferventes nova-iorquinos como aos próprios paulistas.
No percurso de 30 quilômetros entre o aeroporto de Guarulhos e o centro da cidade, a panorâmica que domina é uma sucessão de edifícios que sem chegar em ser arranha-céus terminam convertendo-se em uma concorrência de arquitetura de diferentes épocas que chegam em um máximo quando finalmente se cruzam com a emblemática Avenida Paulista.
O tamanho de São Paulo intimida mas tem a vantagem que a maioria dos lugares que se devem visitar, pode se chegar perfeitamente em metro ou caminhando, e em vários centros turísticos se conseguem mapas para fazer um walking tour de aproximadamente 3.5 quilômetros de percurso, que leva aproximadamente três horas; sempre tendo como ponto de origem a Praça da República.
Justo diagonal a este ponto central está outro dos símbolos de São Paulo. O edifício Copan, do arquiteto Oscar Niemeyer, onde vale a pena tomar-se um tempo para caminhar por seu hall de entrada