As praças nas forças armadas portuguesas
2010/11, 2º Semestre
UC Psicologia do Desenvolvimento e-Fólio B
Turma 2, João Veiga da Fonseca, Aluno 1000403
As Praças nas Forças Armadas Portuguesas:
Caracterização do modelo de recrutamento, do seu emprego e do tempo de permanência à luz dos modelos de socialização e teorias do desenvolvimento na fase adulta.
João Veiga da Fonseca
Universidade Aberta, 2011
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Turma 2, João Veiga da Fonseca, Aluno 1000403
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Resumo:
A profissionalização do serviço militar ocorrida na classe de Praças (Soldados e Cabos) teve e tem como consequência grandes dificuldade no seu recrutamento e pouco tempo de permanência nas fileiras.
Procura o estudo encontrar causas para o facto, relacionando o método de recrutamento e o emprego que as Forças
Armadas dão às Praças com os modelos de socialização e teorias do desenvolvimento na fase adulta, justificar a falta de adequação do método em uso, e encontrar possíveis soluções para a sua correcção ou substituição.
Palavras-chave:
Forças Armadas; Praças; Profissionalização; Recrutamento; Adultos; Desenvolvimento; Socialização
Turma 2, João Veiga da Fonseca, Aluno 1000403
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Introdução
O fim do serviço militar obrigatório em Portugal em 2004 marca a decisão da transformação das Forças Armadas
Portuguesas de uma organização assente no paradigma da quantidade para uma baseado na qualidade e eficácia da força. Resultante da análise da actual em termos de ameaças e respostas, dos avanços tecnológicos ao nível militar e da consequente necessidade de reestruturação do dispositivo e emprego.
A três anos de se completar uma década num regime profissional de recrutamento, o que se verifica é uma diferença significativa entre os efectivos necessários (ao nível das Praças) e os existentes (Santo, G. 2009;
Ministério da Defesa Nacional [MDN], 2009), ou seja há uma incapacidade das Forças Armadas de, com o actual modelo, cativar jovens adultos para as suas