A transformação do conceito jurídico de família

A família é a instituição mais antiga do mundo, é a primeira instituição que o indivíduo tem contato e onde ele inicia a sua socialização.
A transformação na “família” não é uma transformação atual, pois a família é uma instituição em constante mudança. E acontece desde sua denominação “família”. Retornemos a história para uma melhor compreensão um fato de grande importância foi a Revolução.
Industrial, pois a partir deste marco histórico as transformações se tornaram ainda mais nítidas no que se refere ao conceito de “família”.
Em 15 de maio é considerado o dia internacional da família, ela torna o indivíduo um ser social. É no convívio familiar que começa a construção do caráter do indivíduo.
Para o PNAS família é o grupo de pessoas que se acham unido por laços consanguíneos, afetivos e, ou de solidariedade.
A constituição da família era entendida como casamento entre o individuo do sexo masculino com uma mulher (sexo feminino) tendo como objetivo ter filhos e educá-los.
As mudanças que a sociedade vem passando também estão interferindo nas formas de interação e formação dentro das famílias.
Em todo o mundo, o conceito de família e a instituição casamento intimamente ligada à família, passaram por transformações. A expressão mais marcante dessas transformações ocorreu no final da década de 60: cresceu o número de separações e divórcios, a religião foi perdendo sua força, não mais conseguindo segurar casamentos com relações insatisfatórias. A igualdade passou a ser um pressuposto em muitas relações matrimoniais. A partir daí, surgem inúmeras organizações familiares alternativas: casamentos sucessivos com parceiros distintos e filhos de diferentes uniões; casais homossexuais adotando filhos legalmente; casais com filhos ou parceiros isolados ou mesmo cada um vivendo com uma das famílias de origem; as chamadas “produções independentes” tornam-se mais frequentes; e mais ultimamente, duplas de mães solteiras ou já separadas compartilham a criação de seus