familia eudemonista
A referência de sua existência está na instituição familiar e é está que será seu rumo norteador até o final da mesma.
A instituição familiar exerce importância fundamental na formação do indivíduo. Sendo assim, a família tem o papel de orientá-lo para ocupar determinado papel em sociedade.
Existe, portanto, uma relação de dependência e permanência devido a laços afetivos, sanguíneos, princípios e valores que lhes são postos à disposição através da família.
Ao conceituar família, dizia Pontes de Miranda: palavra família aplicada aos indivíduos, empregava-se no direito romano em acepções diversas. A palavra família também se usava em relação às coisas, para designar o conjunto de patrimônio, ou a totalidade dos escravos pertences a um senhor.
A palavra "família" é mencionada no Código Civil de 2002 para qualificar círculo social, empregando a referida expressão apenas para definir um ramo do direito civil, o direito de família. Surge, então, um novo conceito de família deflagrando uma multiplicidade nas suas mais diversas formas de constituição.
A instituição familiar evoluiu ao longo dos tempos, passando por algumas fases e tomando diversos rumos de transformação até culminar com o modelo da família moderna, baseada fundamentalmente nos laços de afeto. São as seguintes fases:
O primeiro tipo de transformação era a estatização, que se caracterizava pela ingerência do Estado nas relações familiares.
Em seguida, a retração, que consistia na substituição da família patriarcal por uma família segmentar.
Na sequência, a proletarização, que era identificada pela mudança do caráter das relações patrimoniais da família para relações de tipo alimentar.
Existia ainda, a democratização, que denunciava uma grande tendência de transformação do casamento para uma sociedade mais igualitária, no que concerne ao processo de emancipação da mulher e dos filhos na estrutura familiar.
Outro rumo de transformação da família era a