A teoria dos ídolos
Professor: Márcio Henrique
Ano: 2º ano E.M.
A teoria dos Ídolos
Os ídolos segundo Francis Bacon são noções falsas que invadem o intelecto e dificultam o acesso à verdade. Além disso, os ídolos tem o alcance de incomodar no processo de instauração das ciências, uma vez que os homens não se disponham a combater esses ídolos. Por isso, a função primordial da teoria dos ídolos é conscientizar os homens das falsas noções que barram o caminho rumo a verdade.
Portanto, a primeira etapa é identificar os ídolos para então, posteriormente, libertar-se deles. Sendo assim, resta a identificação dos ídolos que segundo Bacon são quatro: [1] Ídolos da tribo; [2] Ídolos da caverna; [3] Ídolos do foro ou do mercado e; [4] Ídolos do teatro. Se os ídolos que barram o conhecimento humano são quatro, vejamos na sequência a definição deles e suas aplicações no processo que podemos considerar destrutivo, uma vez que o objetivo do conhecimento dos ídolos é expulsá-los do espírito humano, para conduzi-lo ao conhecimento através de um método que possa garantir o controle da natureza.
Ídolos da Tribo: “se alicerçam na própria natureza humana e na própria família humana ou tribo”. Os ídolos da tribo tem sua origem no próprio intelecto humano que mistura a natureza das coisas. Desta forma há uma confusão mental que segundo Bacon ocorre quando o intelecto sofre influência da nossa vontade e dos afetos, de forma a confundir a natureza das coisas com aquilo que projetamos delas.
Ídolos da Caverna: São advindos de cada indivíduo quando preso a uma espécie de caverna pessoal. Isso se deve pois, os homens procuram as ciências em seus pequenos mundos, não no mundo maior, que é idêntico para todos os homens. Portanto, os ídolos da caverna perturbam o conhecimento, uma vez que mantém o homem preso em preconceitos e singularidades.
Ídolos do Foro ou do Mercado: São ídolos, que através das palavras, penetram no