Francis Bacon
Nascido em Londres, Francis Bacon se especializou na política e nela alcançou muitos cargos importantes. Foi um importante filósofo inglês do período XVI e XVII e foi um dos fundadores da Ciência Moderna. Durante o reinado de Jaime I, atuou como procurador-geral, fiscal –geral, guarda do selo e grande chanceler.
Bacon defendia em seus trabalhos, o uso da experiência e do método indutivo como modo de aceitação e avaliação do conhecimento. A ciência passou a ser o modelo mais usado e passou a representar o domínio do homem sobre a natureza. Segundo Francis, a ciência é classificada em 3 grupos : a ciência da imaginação (a poesia) , a ciência da memória (a história )e ciência da razão (a filosofia).
Bacon negava todo o saber clássico (de Sócrates, Platão e Aristóteles), pois tinha em mente que esse saber de nada contribuiria para a humanidade. Criticava ainda o formalismo dedutivo da lógica aristotélica.
Na sua concepção( sobre a importância do método indutivo), Bacon divide sua estrutura em duas partes : a operação negativa e a operação construtiva. Na operação negativa, o indivíduo deve esquecer-se de seus erros comuns que foram causados por tradições da sociedade. Já na construtiva, ocorre através das verdades cientificamente comprovadas e não as que são impostas.
Obras e teorias
Teoria dos ídolos ou ‘Novum organum’
Bacon promove essas teorias a fim de mostrar os erros que nos impedem de conhecer os fenômenos naturais e a fim de criticar as teorias clássicas ( de respeito).
Ídolos da tribo: O intelecto humano é capaz de identificar a ordem da natureza logo que ela é oferecida aos sentidos humanos.
Ídolos da caverna: Foi uma alusão ao “Mito da caverna” de Platão onde fala que cada pessoa possui sua própria caverna. A teoria é uma metáfora para dizer que cada pessoa é conduzida por crenças e desejos pessoais.
Ídolos do foro: Para Bacon, “o fórum” deriva das relações interpessoais e são identificadas pela