Francis Bacon

Francis Bacon
Teoria dos quatro ídolos

Giulia Melo

Francis Bacon.
Francis Bacon nasceu em Londres no dia 22 de janeiro de 1561, e morreu na mesma cidade no dia 9 de abril de 1626. Possuiu elevadas posições na vida, teve carreira na vida política. Filho de Nicholas Bacon e Ann Cooke Bacon, Francis Bacon era de uma família nobre e sua mãe falava cinco idiomas, foi considerada como uma das mulheres mais cultas de sua época.
Estudou em Cambridge e foi considerado um dos fundadores do método indutivo de investigação cientifica que consiste em concluir uma verdade geral após um número suficiente, dos dados particulares. Francis Bacon apresentava interesse pelo uso da ciência na vida prática, como por exemplo, a bússola, pólvora e a imprensa. Era também contra ao pensamento que a escolástica medieval possuía, era a favor da ciência, do saber e do poder e não do abstrato.
Teoria dos ídolos.
Segundo Francis Bacon, os ídolos são noções falsas que dificultam a ascensão da verdade e se o homem não condenar esses ídolos, a ciência será prejudicada pelos os mesmos. Por isso, o objetivo de seu estudo foi conscientizas os homens das falsas noções que barram o conhecimento.
Para a libertação dos ídolos, deve-se primeiramente identificá-los. E segundo Bacon, há quatro ídolos, ídolos da tribo, ídolos da caverna, ídolos do foro ou do mercado e ídolos do teatro.

Ídolos da tribo: Tem sua origem no intelecto humano que mistura a natureza das coisas, assim, segundo Bacon, há uma confusão mental que ocorre quando se tem influência da vontade e dos afetos sobre o intelecto. “se alicerçam na própria natureza humana e na própria família humana ou tribo”.

Ídolos da caverna: Seguindo o pensamento de Platão, Bacon trouxe os ídolos da caverna, que consiste na mente fechada do ser humano, em uma apreensão na caverna pessoal de cada individuo. Os ídolos da caverna só permitem que a ciência do mundo pessoal seja desejada e não a do mundo que é idêntico a todos. Se o