Água não é um bem de consumo
O adensamento populacional aliado à ocupação desordenada faz com que o serviço de distribuição de água potável torne-se uma tarefa desafiadora para o poder publico nas grandes cidades do Brasil. Além disso, o problema no processo de urbanização reflete-se diretamente na qualidade dos mananciais pelos quais se abastecem as cidades. Ou seja, além do tratamento, torna-se fundamental o desenvolvimento de novas técnicas de captura da água bruta e um intenso programa social de conscientização ambiental da população. A estimativa das Nações Unidas é de até 2015, pelo menos 11% da população mundial continuaram carentes de água potável. De acordo com os dados, 1,1 bilhão de pessoas continua sem redes de esgoto, e cerca de quatro mil crianças morrem diariamente por doenças diarreicas associadas à falta de qualidade da água.
Diante disso, é fundamental reduzir seu dispêndio. O princípio não é deixar de usá-la, mas sim ter consciência da importância de poupar. Para tanto, é preciso adotar soluções para um aproveitamento consciente, como o reuso, fundamental para minimizar a utilização deste recurso e ainda economizar na conta. A captação das chuvas, por exemplo, pode também trazer forte impacto positivo, econômico, ambiental e até auxiliar na prevenção de enchentes.
Um dos pontos de mudança é educar os cidadãos sobre a finitude de recursos. Deve-se planejar como evitar a cultura do desperdício, da utilização sem