Teoria do conhecimento em Francis Bacon - O novo instrumento do conhecimento do homem
Neste trabalho temos o objetivo de analisar a teoria do conhecimento de Francis Bacon, onde seu pensamento representa a tentativa de realizar aquilo que ele mesmo chamou de Instauratio Magna (Grande restauração) a qual compreendia uma série de tratados que partindo do estado em que se encontrava a ciência da época, acabaria por apresentar um novo método adequado para a ciência. O filósofo entende que o homem torna-se interprete da natureza e só conhece por meio da interpretação dos fatos (dos fenômenos).
Analisaremos a sua metodologia, para assim saber se é possível apresentar um novo método científico. E para apresentação de novo método precisamos saber quais os silogismos ou signos que impede o homem (investigador da natureza) ter o conhecimento, por isso ele nos apresenta a teoria dos ídolos, que se divide em quatro gêneros que bloqueiam a mente e obstruem o acesso à verdade, sendo eles os ídolos da tribo, ídolos da caverna, ídolos do foro e ídolos do teatro e também mostrar a formulação da teoria do método indutivo como o conhecimento que se dá para o homem.
2. O Novo Instrumento do conhecimento
Francis Bacon (2003) mostra uma metodologia adequada para a Ciência em sua obra Novum Organum, que significa, Novo Instrumento. Seu método buscava analisar cientificamente a natureza e como interpreta - lá, e não servia para o cultivo da ciência, ou seja, para a tarefa de antecipação da mente ao conhecimento. Se o que buscamos é conhecer a verdade de forma clara e manifesta, aqui a verdade opera uma delimitação entre o conhecimento científico e o conhecimento não científico.
O filósofo entende que o homem torna-se interprete da natureza e só conhece por meio da interpretação dos fatos (dos fenômenos) e pelo trabalho da mente, conjuntamente. Nenhum fato, nem outro pode, isoladamente, conduzir à verdade científica, mas somente de maneira conjunta, por indução.
Ao estabelecer graus de certeza, o método baconiano pretendeu