A Teoria das Restrições para Serviços
Ouve-se muito atualmente da tendência de redução de custos e aumento de capacidade produtiva aplicando-se novos sistemas de produção. Analisando-se mais amplamente, identificamos alguns tipos de sistemas de produção que podem vir a proporcionar essa melhoria. Entre eles podemos citar a Teoria das Restrições, esta abordagem possui uma análise mais concreta e objetiva para as organizações fabris e de serviços.
A Teoria das Restrições (TOC – Theory of Constraints) é baseada no livro do Israelense Eliyahu Goldratt “A Meta”, publicado em 1984 revolucionou o pensamento gerencial mundial apresentando ao mundo uma proposta para um processo de melhoria contínua, sendo assim estudada, discutida, expandida e aplicada em inúmeros contextos, desde o chão da fabrica, logística, marketing, vendas, contabilidade, desenvolvimento de software, gestão de projetos, hospitais, educação, psicanálise, vida pessoal e muito mais, com seus resultados rápidos encantam seus praticantes, tanto organizações quanto indivíduos.
O conceito que foi desenvolvido por ele é simples, de que a indústria deve ser tratada como um sistema de componentes interligados, onde há uma relação de dependência. Dentro destes processos produtivos. O desempenho do sistema é totalmente dependente do esforço em conjunto de cada componente. Assim o desempenho do sistema será de acordo com o desempenho do componente mais fraco, assim, quem define o ritmo e o processo de menor velocidade. Desta forma a restrição ou comumente o que chamamos de “gargalo”, é o componente que deve ser melhorado, visando à eliminação desta restrição. Aumentando o desempenho do componente restritivo, consequentemente aumentando a velocidade do sistema global. Mas porem a partir do momento em que se eliminou esta restrição cria-se uma nova restrição, trabalhando-se nesta segunda restrição aumentamos a velocidade do sistema e criamos uma terceira restrição, e assim sucessivamente. Com certeza a sua aplicação gera saltos de