Teoria das Restrições aplicada na Pretação de Serviços
Resumo
Este trabalho foi desenvolvido em uma academia de ginástica e natação com o objetivo de testar a aplicação da Teoria das Restrições em uma empresa prestadora de serviços, bem como compará-la ao método do custeio por absorção. Para a execução do trabalho, a academia foi dividida em duas áreas distintas: a Área Seca, composta por Musculação e Ginástica e Área Molhada, composta por Hidroginástica e Natação. Assim, a sala é a máquina comum aos produtos da área seca e a piscina a máquina comum aos produtos da área molhada. Em ambos os casos, a máquina não pode ser utilizada simultaneamente. No método do custeio por absorção, os produtos foram privilegiados em relação a seu lucro líquido. Já na Teoria das Restrições, os produtos privilegiados foram aqueles com maior ganho do "gargalo", neste caso a sala e a piscina. Ao final do trabalho foi possível concluir, através de simulação, que a Teoria das Restrições é aplicável não só a uma empresa industrial, como também a uma empresa prestadora de serviços.
Palavras-chave: Teoria das Restrições, custos, gargalo, meta, ganho.
GAION, A. V. F., OLIVEIRA, C. R. de, SCARPIN, M. A., CALIJURI, M. S. S. Teoria das Restrições aplicada a prestação de serviços. unopar Cient., Ciênc. Juríd. Empres., Londrina, v. 1, n. 1, p. 67-82, mar. 2000.
Introdução
"Atualmente, as informações da contabilidade gerencial, condicionadas pelos procedimentos e pelo ciclo do sistema de informes financeiros da organização, são atrasadas demais, agregadas demais e distorcidas demais para que sejam relevantes para as decisões de planejamento e controle dos gerentes. Com sua ênfase crescente na realização dos objetivos trimestrais ou anuais de lucratividade, os sistemas contábeis internos pouco se detêm na produção de um informe mensal de lucratividade" (Johnson & Kaplan, 1996). A Teoria das Restrições foi introduzida em 1984 no livro "The Goal", traduzido no