A teoria critica dos sistemas da escola de Frankfurt
Por Andreas Fischer‑Lescano
Visão filosófica abordada, seu autor e seu contexto.
A teoria dos sistemas da sociedade mundial também é uma teoria critica dos sistemas sociais – transcende uma descrição de problemas estruturais e submete as estruturas sociais a uma critica produtiva para as teorias pós-materiais. Aborda as antinomias das estruturas sociais e procura identificar e reforçar os processos sociais.
A Teoria Critica da Escola de Frankfurt tenta descobrir o nexo entre as normatizações sistêmicas e a subjetividade, realiza uma critica imanente em atitude não conformista, buscando identificar os processos sociais que podem conduzir a superação das ordens sociais reitificadas.
O destaque é o autor Gunther Teubner que desenvolveu a teoria na Faculdade de Ciências Jurídicas na Senckenberganlage 31, frente ao Instituto de Pesquisa Social em Frankfurt am Main. Outro autor da escola de Frankfurt que também é importante e frequentemente lembrado na Teoria Critica dos sistemas é Theodor Adorno.
A Escola de Frankfurt nasceu no ano de 1924, ou seja, em meio às grandes guerras da história mundial, onde assistiram, surpresos e assustados, a deflagração da Revolução Russa, em 1917, o aparecimento do regime fascista, e a ascendente implantação do Nazismo na Alemanha, que culminou com um exílio forçado dos estudiosos desta escola, composto em grande parte por judeus, a partir de 1933.
Bases da teoria tratada (explicações sintéticas):
Princípios que ligam a teoria crítica dos sistemas e a Teoria Critica: (i)termos de conceitos que ultrapassam as relações intersubjetivas; (ii) suposição dos paradoxos, antagonismos e antinomias da sociedade; (iii) concepção da justiça como formula contingente e transcendente; (iv) a critica imanente como forma; (v) objetivo da emancipação social, constituição de uma “comunidade de indivíduos livres”.
(i) Fuga do “mundo administrado” – postura reformista com