Dimensão Histórica da Escola de Frankfurt
Os autores ao tratarem de problemas de história, política ou sociologia, o fazem discorrendo sobre Platão, Hegel, Kant, Marx, Schopenhauer, Bergson, Heidegger e outros pensadores.
A Teoria Critica, em posição a todo pensamento da identidade, da não contradição, típico da filosofia desde Descartes, denominada de Teoria Tradicional. A Teoria Critica realiza uma incorporação do pensamento de filósofos ‘tradicionais’, colocando-os em tensão com o mundo presente.
(MATOS, O. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do iluminismo. São Paulo: Moderna, 1995. p. 12, 13)
O período no qual se constituiu a Escola de Frankfurt foi marcado por esperanças revolucionárias e decepções históricas. Foi o grande êxito da Revolução Russa, liderada por Lenin e Trotsky, que ‘’universalizou’’ a visão intelectual e a política revolucionária para os países europeus.
O atraso político, econômico e social da Rússia agravou-se com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, mas já faziam nove anos que o país vinha sendo abalado por convulsões sociais de cunho socialista, e foi na Primeira Guerra que os bolcheviques organizaram a insurreição que derrubou o czarismo e depois o governo de Kerensky, proclamando a União das Republicas Socialistas Soviéticas. A revolução de outubro tornou-se modelo de todas as revoluções socialistas. (ibidem. p. 13, 14)
1.1.1 A MORDERNIZAÇÃO ALEMÃ
Tonnies e Max Weber, fornecem os indicadores das transformações sociais pelas quais passa a Alemanha e que a industrializam em larga escala, criando uma potência que não é mais predominantemente agrária.
Com a publicação de Comunidade e sociedade, Tonnies mostra os contrastes entre as relações de intimidade presentes nos laços de família e de vizinhança na sociedade. Chama a atenção para a perda de valores como a honra, o juramento e o respeito pelo passado e pela tradição.
Max Weber reforça de maneira mais visível a Teoria Crítica, quando vê na perda das relações