A ESCOLA DE FRANKFURT
FREITAG, Bárbara. A Teoria Critica: ontem e hoje. 3. ed. – São Paulo: Brasiliense, 1990.
Seu discurso permeia alguns tópicos centrais da teoria critica de Horkheimer, Adorno, Marcuse, Benjamin, Habermas. Estando divididas em três partes principais, a primeira é “descritiva histórica” e outras duas mais teóricas voltadas para os conteúdos.
A segunda preocupa-se com os conteúdos daí esta centrada nessas temáticas.
A dialética da razão iluminista e a critica da ciência;
A dupla face da cultura e a discussão da industria cultural;
A questão do Estado e suas formas de legitimação;
A terceira parte procura situar a teoria critica do debate teórico contemporâneo onde serão focalizadas as formas de apropriação, rejeição e critica que a teoria da escola de Frankfurt esta tendo hoje na Europa, nos Eua e no Brasil.
“A tentativa é fazer uma avaliação da atuação e a importância dos pensamentos críticos dos Frank-furtiano para a reflexão teórica mais recente no campo das ciências humanas”.
O histórico da Escola de Frankfurt
“Escola de Frankfurt refere-se simultaneamente a um grupo de intelectuais e uma teoria social. Com o termo Escola de Frankfurt procura-se designar a institucionalização dos trabalhos de um grupo de intelectuais marxistas, não ortodoxos, que na década dos anos 20 permaneceram as margens de um marxismo-leninismo clássico, seja em sua versão teórico ideológica, seja em sua linha militante e partidária”.
Oficialmente criado em 3 de fevereiro de 1923. O primeiro diretor do instituto foi Carl Gruenberg, historiador e marxólogo de Viena que de fato só permaneceu no cargo de forma ativa até 1927 e simbolicamente até 1930, momento em que foi substituído por Max Horkheimer, jovem filosofo formado em Frankfurt, que assumiu a cátedra de filosofia social. Com a liderança de Horkheimer, o Instituto passou a assumir as feições de um verdadeiro centro de pesquisa, preocupado com uma analise crítica dos problemas do capitalismo moderno que privilegiava