A subjetividade
Questões interessante que, por certo, merece destaque no estudo do surgimento da psicologia como ciência no século XIX, na minha opinião, trata-se da subjetividade privatizada. Um trabalho muito bem elaborado dado – uma (nova) introdução, dos professores Luís Cláudio Mendonça Figueiredo e Pedro Luiz Ribeiro de Santi, deparamo-nos com duas condições (fundamentais) para o conhecimento científico da psicologia: uma experiência clara da subjetividade privatizada e a experiência da crise desta mesma subjetividade.
A subjetividade pelo que eu entendi tem a ver com o “eu”, minha liberdade, minhas escolhas com indivíduo. Eu sei que sou “eu” porque eu penso totalmente diferente, de um outro eu.
E enquanto a crise? Bem, estaríamos diante das transformações culturais ao longo dos anos, tais como religiosidade, arte, valores, costumes etc., determinando, de certa forma, a subjetivação e a individualização.
Depois de um certo tempo o homem começa a perceber, que sua liberdade e sua forma de pensa individualista é mera ilusão. No final das contas temos que seguir leis não dá pra sair fazendo, tudo que queremos porque os outros irão repreender e dizer o que pode ou não pode fazer.
Tenho que ressaltar que do contrário é difícil entender, que todas essas transformações vem diretamente da sociedade que socialmente, politicamente e economicamente. E somente a partir do reconhecimento individual do homem dentro da sociedade, é nesse momento que a sociedade aceita a psicologia como ciência.
Mas para isto estamos falando de três séculos: do Renascimento à Idade Moderna, e, durante este longo período, o homem chega a ser valorizado, diante da concepção de que ele seria o centro do mundo e totalmente livre para trilhar seu caminho (e Deus?), até a crise da soberania do “eu”.
No Renascimento o homem se distancia um pouco mais de Deus, e começa a ter controle sobre as coisas fica mais lucido tudo em relação ao que ele pensava.
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