A sociologia funcionalista nos estudos organizacionais: foco em Durkheim.
A emergência das ciências sociais
“Em vez de uma ciência, surgem, gradativamente, ciências particulares, com campos mais ou menos delimitados de pesquisa.” (Página 1)
“Para Galileu, o método, o caminho científico é constituído do encontro da matemática com a experimentação. As transformações ocorridas podem ser resumidas em quatro aspectos básicos (ARANHA e MARTINS, 1993, p.146-147): a secularização da consciência; a descentralização do cosmos; a geometrização do espaço e mecanicismo.” (Página 2)
Foi abandonada a dimensão religiosa as verdades foram divididas entre científicas e reveladas, começou a se pensar no lugar do homem na terra, além do lugar da terra no espaço que se tornou homogêneo e quantificável, o equacionamento da natureza e do homem com a máquina e exclui a ciência das considerações éticas, morais e filosóficas.
“Embora a supremacia dos enfoques positivistas mais ortodoxos seja mais branda na atualidade, ela continua se impondo. Em parte, por se verem presos aos rigores do positivismo, os cientistas sociais têm lutado para construir suas explicações sobre um sólido alicerce de dados fatuais.” (Página 2)
A sociologia funcionalista
“Um conjunto de critérios relativamente simples pode ser utilizado para avaliar essa qualidade, independentemente do tipo de evidência com que se lida: autenticidade, credibilidade, representatividade, significado.” (Página 3)
“A função da sociologia seria, então, compreender o necessário, indispensável e inevitável curso da história, de forma a promover a realização de uma nova ordem social. Para Comte, a racionalidade estava em ascendência, fundamentando a base de uma ordem social bem regulada. O enfoque positivista estruturaria o destino da humanidade, guiando-a para o tipo de sociedade ideal.” (Página 3)
“Comte associava a biologia à ciência social. Ele via a primeira como um ponto de transição decisivo entre as