Sociologia
O tema que estrutura este ensaio é o da sociologia funcionalista, particularmente em termos de sua influência nos estudos organizacionais. O seu foco de análise é duplo. Em um primeiro momento, as obras de Durkheim. Em um segundo momento, o impacto e a supremacia dos enfoques funcionalistas nos estudos organizacionais. Embora seus segmentos estejam inter-relacionados, ele é composto de quatro partes. Na primeira, é feita uma análise histórica da emergência e sistematização das ciências sociais, de modo a traçar sua evolução até o surgimento dos trabalhos de Durkheim. Na segunda, tomando como referencial a obra de Burrell e Morgan (1979), é estudado o paradigma funcionalista em termos de sua origem e expoentes, com destaque para Comte e Spencer, visando chegar a uma compreensão inicial do pensamento de Durkheim e de sua sociologia. Na terceira, a vida e as principais obras de Durkheim são sumariadas e discutidas. Por fim, o status atual dos estudos organizacionais-vistos como um conjunto impreciso, elástico e eclético de teorias e pesquisas sociais voltados para os problemas das organizações -é analisado em termos de seus pressupostos epistemológicos e ontológicos subjacentes, como meio de explicitar a supremacia dos enfoques positivistas-funcionalistas.
Funcionalismo é um ramo da antropologia e das ciências sociais que procura explicar aspectos da sociedade em termos de funções realizadas por instituições e suas consequências para sociedade como um todo.
O funcionalismo é uma doutrina que compara a sociedade a um organismo no qual suas diferentes parcelas exercem um determinado papel necessário para o conjunto. As raízes mais remotas do funcionalismo nos remetem aos trabalhos do sociólogo inglês Herbert Spencer (1820-1903) e do francês Emile Durkheim (1855-1917). Para os funcionalistas, a sociedade é constituída por subsistemas (estruturas) que operam (funcionam) de modo interdependente.
O início - A história do Funcionalismo
O Funcionalismo