A sociologia Brasileira

JOÃO BATISTA OLIVEIRA DE CASTRO
Graduando de Bacharelado em Humanidade na Universidade da integração internacional da lusofonia afro-brasileira (UNILAB)

A Sociologia Brasileira

Sociologia. Brasil. Sociologia brasileira. Sociologia brasileira? Como assim?! Será que podemos afirmar que existe de fato uma sociologia brasileira?
Padecemos nessa questão ao perceber que nada que temos em nossa sociedade foi por nós, brasileiros, pensado primeiramente. Todos os conceitos sociais que conhecemos, vivenciamos e estudamos em universidades do nosso país foi pensado por algum “extrangeiro”, em sua maioria europeus, e deles devemos dependência completa ou com eles temos de aprender a pensar. Foge da nossa capacidade mental a possibilidade de pensar por conta própria em conceitos através de observância de nossa sociedade como algo particular a nós mesmo. Observamos nossa sociedade com olhos de alguém de fora, fazendo analogias com algum conceito ou teoria que foram criados por alguém de lá. Lá não é cá. Embora cá tenha sido elaborado pelos de lá. Somos uma nação cheia de particularidades. Somos nós, de cá, substantivos próprios, dotados de cultura e senso comum próprios. Isso já nos dá ferramentas suficientes para discernir e pensar nós por nós mesmo, embora isso seja rebeldia para os de lá.
As grandes navegações europeias do século XV buscavam novas rotas comerciais pelo atlântico, com a pretensão de atender aos anseios do capitalismo emergente no período, já que o velho mar mediterrâneo estava fechado, e acabaram por descobrir um novo continente. A partir de então, a colonização ganhou vida na Europa. Um novo mundo havia ali. Com matéria prima de sobra, metais preciosos e apenas um povo “incivilizado” estava de vigia.
Povo esse que nem, se quer, tinha noção do tamanho das riquezas que guardavam. Seria, então, como tirar doce de uma criança. Fizeram contato, analisaram o lugar, expulsaram os nativos, escravizaram pessoas trazidas da
África,