A SOCIEDADE FEUDAL- Os nobres como classe de fato
PAULO CESAR DE ALMEIDA
A SOCIEDADE FEUDAL
Os nobres como classe de fato
São Paulo
2014
UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO
CURSO DE HISTÓRIA
PAULO CESAR DE ALMEIDA
A SOCIEDADE FEUDAL
Os nobres como classe de fato
Resumo entregue como componente de avaliação da disciplina de Medievalismo
Professora:
São Paulo
Setembro de 2014
RESUMO
Trata-se de resumo do Capítulo I do primeiro livro do segundo tomo da obra “A Sociedade Feudal”, de Marc Bloch, que disserta sobre “As classes e o governo dos homens”, intitulado “Os nobres como classe de fato”.
O autor inicia falando sobre o desaparecimento das antigas aristocracias de sangue e sobre o equívoco de associar diretamente a noção de nobreza ao feudalismo, uma vez que nem todas as classes dominantes constituem uma nobreza, que para ser assim designada deveria deter um estatuto jurídico próprio confirmando sua superioridade e que tal estatuto se perpetuasse pelo sangue-salvo, o que nem sempre ocorreu desta forma, já que a verdadeira nobreza do Ocidente, com comprovação da nobreza dos antepassados, fez uma aparição tardia, já segunda idade feudal. O texto traz ainda diversos nomes conhecidos na historia europeia, cuja linhagem é conhecida, e outras famílias importantes que, entretanto, têm obscuridade de sua ascendência devida, provavelmente, ao pouco significado que esta teria na identificação do nobre.
Na sequência, Bloch trata dos diversos sentidos da palavra “nobre”, na primeira idade feudal. Tal vocábulo não é frequentemente encontrado em documentos do século IX ao XI, época em que se limitava a designar preeminência de fato ou de opinião, comportando quase sempre uma ideia de distinção de nascimento, mas também de certa fortuna. O significado sofria variações, já que muitos poderiam ser os traços de superioridade. Por