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FAZEM DOIS ANOS QUE NÃO O VEJO
De acordo com a gramática descritiva, não existe certo ou errado e sim a língua propriamente usada pelos falantes, focando nas diferentes formas de se fala, como por exemplo: Fazem dois anos que não vejo ele, modo pelo qual na gramática descritiva é um dos modos usados pelos falantes da língua portuguesa de expressar tempo.
Teus falantes usam o verbo fazer na forma pessoal para simbolizar tempo pelo fato de “dois anos”, estar no plural.
O mesmo acontece com “vejo ele”, os falantes informam na oração quem vê com um pronome pessoal do caso reto no lugar do objeto direto.

FAZ DOIS ANOS QUE NÃO O VEJO
Para gramática prescritiva o modo que deve ser dito este enunciado é este exemplo: O verbo fazer é impessoal no sentido de tempo, pois então deve-se dizer e escrever corretamente na visão da GT-Faz se dois anos.
Da mesma forma que o objeto direto na forma normativa usa-se “o vejo” e não “vejo ele”, sendo assim, a única forma correta.

Pesquisa:
PRESCRITIVA x DESCRITIVA
Gramática tradicional, normativa, ou prescritiva são os termos usados para referir-se a todo estudo de cunho gramatical anterior ao advento da ciência lingüística. Como o próprio nome define, a gramática prescritiva é uma tentativa de estabelecer um ordenamento lógico em um determinado idioma e definir normas que vão determinar o que é apropriado no uso desse idioma. Daí surge a noção de certo e errado. Aquilo que não estiver de acordo com as normas, com as regras gramaticais, é classificado como inadequado. Esta teoria predominou desde meados do século 18 até o início deste século, e é ainda encontrada no currículo de muitas escolas hoje.

A partir das décadas de 1920 e 1930, a teoria do estruturalismo em lingüística (Ferdinand de Saussure na Europa e Leonard Bloomfield nos EUA) passou a questionar a visão prescritiva. No estruturalismo, o fenômeno existente é o ponto de partida. Observar o fenômeno da linguagem de fato e descrevê-lo passou a ser mais