A socialização do surdo no ambiente familiar
CURITIBA
2013
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LUANA GABRIEL DA SILVA
LUCIANE RIBEIRO
PAOLA KATTARINA DE ABREU BORGES DE ARAUJO
A SOCIALIZAÇÃO DO SURDO NO AMBIENTE FAMILIAR
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina Metodologia Cientifica do Curso de Pedagogia da FAE centro Universitário.
Profª Drª Andrea Regina Hopfer
Cunha Levek.
CURITIBA
NOVEMBRO DE 2013
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1. INTRODUÇÃO
O presente capítulo tem como função apresentar os objetivos gerais e específicos de pesquisa assim como sua justificativa. Expondo os principais problemas acerca do tema abordado.
1.1
APRESENTAÇÃO DO TEMA
Grande parte do desenvolvimento do individuo se da durante a infância, neste contexto a família agrega papel fundamental, uma vez que esta está incumbida garantir o crescimento integral da criança.
A educação e a relação social familiar se da por meio de uma linguagem, entretanto esta interação torna-se muito mais difícil quando a criança é surda e não pode corresponder as expectativas da família no que diz respeito a linguagem e socialização.
A surdez, além de interferir em aspectos emocionais, afeta profundamente a relação da criança com a família, principalmente quando não há uma linguagem definida e especifica para que ocorra esta interação.
Se de um lado, a família cria expectativas de que um dia a criança passe a ouvir, do outro, a criança surda vive o anseio em poder comunicar-se de modo claro e expressar suas opiniões, sentimentos e ideias abstratas.
De acordo com Audrei Gesser (1971), o modo como a família enfrenta o problema e enxerga a surdez é relevante para socialização do surdo. É está visão do contexto que define o crescimento saldável ou não da criança, podendo tornar a surdez algo natural ou algo extremamente traumatizante.
Mesmo após a grande difusão sobre a diferença do individuo surdo, e a superação dos estereótipos e preconceitos vigentes ao longo da historia dos surdos, algumas famílias