LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Disciplina: LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Prof. Elisa Helena Meleti Reis
Aluno(a):
RA: Unidade: BH
Atividade (x) Interatividade ( )
ORALISMO
O oralismo está fundamentado pela visão clínico-terapêutica da surdez. Nessa perspectiva, a surdez é vista como deficiência, limite e déficit biológico e pode ser minimizada pelo desenvolvimento da função auditiva, que possibilitaria à criança o aprendizado da língua majoritária do país, no caso do Brasil, a língua portuguesa falada, e a integração na comunidade ouvinte.
Em outras palavras, o oralismo vê o surdo como um ouvinte com defeito e entende que a aquisição da oralidade representa a possibilidade de igualar os surdos aos ouvintes. É como se o surdo deixasse de ser surdo ao aprender a falar, já que, segundo essa abordagem, a ausência da fala seria o aspecto que o diferiria dos ouvintes, daí a razão da ênfase na oralidade e nos caminhos terapêuticos que poderiam garantir o seu desenvolvimento.
A educação inspirada no oralismo, consequentemente, realizou práticas pedagógicas reparadoras e corretivas da surdez, visando aproximar o surdo do modelo ouvinte e, assim, negar a surdez e a língua de sinais.
Dessa forma, o professor de turmas de surdos foi orientado pelas diretrizes curriculares oficiais a ensinar o surdo a falar por meio de técnicas oralistas fundamentadas na visão clínico-terapêutica.
Assim, o trabalho pedagógico destinava-se mais ao ensino da fala do que ao ensino dos conteúdos curriculares.
COMUNICAÇÃO TOTAL
Comunicação total é uma filosofia de trabalho voltada ao atendimento e à educação de pessoas surdas. Diferentemente do oralismo, a comunicação total entende o surdo como uma pessoa, e não como alguém portador de uma patologia médica, e entende a surdez como um fenômeno com significações sociais.
A comunicação total, como o próprio nome indica, não exclui técnicas e recursos para estimulação auditiva; adaptação de aparelho de