Educação
Grande expectativa se forma no lar à espera da chegada de uma criança. E essa atmosfera de alegria muitas vezes se desfaz quando esta família recebe a notícia de que seu filho é surdo ou que ficou surdo por razão de alguma sequela ocasionada por doença.
E diante deste fato, a família precisa adaptar-se por meio de novas ações e a uma nova língua, ou seja, assegurando a sua liberdade de expressão, que levará a este surdo sentir-se participante da dinâmica familiar, convívio social e integral, conhecimento de regras sociais, respeitando a sua individualidade já que este se inicia no lar.
Entretanto, com a notícia da surdez, qual será a reação dos pais desta criança?
Em geral um turbilhão de sentimentos se forma ao redor da nova realidade. Sentimentos de pena, vulnerabilidade, ódio, confusão, rejeição e superproteção, que podem ser divididos em:
- Negação;
- Resistência;
- Afirmação;
- Aceitação.
A sociedade costuma ter preconceito contra o que não conhece e que foge aos padrões de normalidade impostos por ela mesma. A falta de conhecimento das capacidades e potencialidades da pessoa surda gera preconceito na sociedade e nos próprios pais, que agem de forma a discriminar a criança, com atitudes de rejeição ou de superproteção.
Quando a criança é filha de pais ouvintes a comunicação não é estabelecida de imediato, o que irá refletir em seu desenvolvimento. Os pais ouvintes em geral esperam que seus filhos comecem a falar e que a língua de sinais não seja necessária. Por descobrir a surdez precocemente esperam que um tratamento seja feito e que não haja comprometimentos linguísticos e cognitivos. Esperam ainda que com a adaptação de aparelhos auditivos ele se torne um "ouvinte".
A reação dos pais nunca é a mesma e depende de vários fatores:
Do que a criança significa para eles;
Da maturidade dos pais;
Das expectativas e ambições que eles têm em relação à criança;
Do relacionamento que o casal tem;
Da